O dia nasceu amarelo, de luz, adentrando as minhas retinas me permitindo ver. Se escureceu conforme o amarelo das cascas das bananas se mesclavam com, o preto normal, de uma fruta madura. Se achou no marrom profundo do café, que mesmo emaranhado, no branco leite desnatado, se fechava em tons mate. O céu azul radiante, contemplava o verde das maritacas cantando aos montes, ainda pela manhã. No vermelhecer da tarde por entre as nuvens o Sol, imponente gerador providencial da vida terrestre, ensaia sua partida, se despede em rasgos alaranjados e rosados pelo horizonte e com a vindoura noite, um azul marinho abraça como uma redoma a visão periférica que define o que nos rodeia. As cores, elas se fundem com a alma sem nem ao menos termos consciência, mas pelo que as leis naturais nos permitem, já é de grande valia termos preservadas, todas elas em essência.