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Mostrando postagens de novembro, 2013

Jazz

Eu te quero muito, mas te quero muito bem. Se o meu querer não vingar que seja o de outro alguém. Eu te quero feliz zen. Em paz consigo mesma, sem medo de ninguém, sem medo de errar. Te quero forte do meu lado, de qualquer lado Perder  no amor faz parte, mas tive sorte. Perdi no lucro de te encontrar menina-obra-de-arte.

Reflexo sem espelho.

   Mais uma noite de calor extremo, como muitas outras na minha vida, noite essa acompanhada da insônia, já costumeira, a qual nem o remédio respeita. Se estivesse nevando lá fora as insatisfações seriam as mesmas, então por que colocar no clima a culpa que cabe a nós mesmos?    O vizinho é culpado, no máximo de reconhecimento, ele é um pouco mais culpado que nós, ou tão culpado tanto. Nós? Porquê usar o plural? Mais uma artimanha para que eu possa me libertar do sentimento de culpa dos deslizes de cada dia, a provável desculpa seria a tentativa de fazer fingir que o plural serviria para que o "caro leitor" se sentisse como eu me sinto: culpado e impotente; mas não. Essa transmissão de culpa só seguiria adiante, fazendo com que o leitor também pensasse no vizinho, no padeiro, no cara no assento preferencial do ônibus, cutucando o nariz com o dedo e fazendo isso enquanto poderia ceder o lugar pra alguém, isso tudo seria pensado, matutado, triturado sem a menor chance de que o

Ciclos

Quero morrer a cada dia por ventura do bem viver, fechar quantos ciclos for possível e então renascer. De sorte que, a cada escolha certa. a distância entre o ponto de partida se encurte até a meta. Que crescer possa significar errar e reconheccer e acertar, compreender. E que em cada morte nasça um eu de novo.

O que é o amor?

O que é o amor senão um aglomerado de combinações químicas dentro do cérebro que passam pelo sistema nervoso e ficam e nos entorpecem e nos entopem e nos fazem querer mais e nos viciam sem reabilitação enquanto a única salvação é o efeito da droga acabar.

Inabalável.

Na calada, diz-se tudo inabalável balada, inebriante fala moldada no silêncio, no sussurro, no ouvido encostado por lábios. Na meia luz a mão conduz, deixa-se conduzir, a induzir, a cada movimento prever as tendências vívidas, em vicissitudes de prazer. Inabalável, levantando o véu, seco e molhado ao mesmo tempo, revelador e afável. Apetitando sensualidades antes nunca imaginadas. As mãos seguem, se servem e são seguidas pelos demais... pelos.