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Mostrando postagens de setembro, 2021

Encarnado

Uma alma entre ossos a vagar, correr e gritar não são opções contra seus grilhões. Os rios, os ventos, libertos pela força da natureza lhe invejam a decadência da carne, sua pobreza. E nos instantes mais íntimos de sofreguidão tamanha estende-se misteriosa mão coberta de luz e lhe apanha.

A Lua.

  A Lua destoava impávida no céu com seu garboso brilho, como se quisesse ofuscar a todos nós, seus súditos, devotos de sua de beleza. A Lua nos embriagava com seu esplendor. Parecia que ela sabia que eu a admirava e ao mesmo tempo sorria, com um sorriso bobo de quem está apaixonada. Ela estava tão grande e esplêndida que quase a tocava. A Lua , estrela guia, lua amiga que nos clareia e ilumina. Ah! A Lua, faceira menina que ri e ilumina, meu rosto feliz por vê-la brilhar.

Mais um preto.

Um preto andando no asfalto galo cantando alto sai pra se virar. Na disputa ele sua, escuta que o melhor da vida é pernas pro ar. Diferente de toda essa gente que vive contente rica e feliz ele olha pro chão deprimente não é do feitio dele empinar nariz. ele olha pro chão deprimente não é do feitio dele empinar nariz Ele percorre o caminho das pedras pontiagudas, duras, sem o sofrer da dor, carrega um grande peso no peito nas suas costas largas de um lutador. E pela noite, quando o Sol se esconde a violência reina num temor sem fim. Diferenças de um irmão e outro preconceitos claros de um mundo ruim. A polícia agride com força E a Lua ilustra o sangue ao serenar Ele teme no caminho de casa e pede aos orixás conseguir chegar. Ele teme no caminho de casa e pede aos orixás conseguir chegar. OBS: AJUDE A VAKINHA PARA PUBLICAÇÃO DO MEU LIVRO. https://vaka.me/2378642