O amor é o algoz do coração E nas dores causadas por todo seu absurdo Nas lascas arrancadas por esse verdugo Insistimos, Incessantemente, Em torná-lo canção. Movimenta ventre para dar a vida Gera calor, movimentando corpos Sem pudor. E de forma atrevida Diante do beijo, do sexo A paixão ganha mais cor. Aglomera Faz crescer, ensinar Para aprender Faz parte machucar. Em água e óleo Faz-se quimera. Na heterogeneidade das psiquês Da pluralidade Das necessidades Surge a união. O acordar Um clarão Que alegra Deus E abala os reis.