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Mostrando postagens de junho, 2013

É ele mesmo.

O amor é o algoz do coração E nas dores causadas por todo seu absurdo Nas lascas arrancadas por esse verdugo Insistimos, Incessantemente, Em torná-lo canção. Movimenta ventre para dar a vida Gera calor, movimentando corpos Sem pudor. E de forma atrevida Diante do beijo, do sexo A paixão ganha mais cor. Aglomera Faz crescer, ensinar Para aprender Faz parte machucar. Em água e óleo Faz-se quimera. Na heterogeneidade das psiquês Da pluralidade Das necessidades Surge a união. O acordar Um clarão Que alegra Deus E abala os reis.

Mito do grito.

Hoje eu tô com aquela vontade de dar um grito. Um daqueles ensurdecedores brados retumbantes  de arrepiar dos pelos do braço à barba do rosto. Hoje eu quero gritar com gosto. Só não sei ao certo sobre essa sensação... se é de felicidade, pressa, euforia, se é uma grande mistura de emoções. Hoje eu queria poder leiloar o meu grito só pra saber o quanto alguém pode pagar por ele, o quanto me deixaria rico. O silêncio que precede o esporro da desordem organizada dentro de mim. De onde eu faço ouro.