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Mostrando postagens de maio, 2013

Tudo é fugaz.

Tu(do) é fugaz. Não diria que tudo, nem eu, mas a tristeza sim. Aos outros sentimentos e sensações, por mais que a dúvida me cerque, eu lhes preservo no campo da experimentação. Então que seja a tristeza fugaz.

Hoje à tarde.

     Estresse circulando nas veias, as mesmas pulsando em compasso arrítmico. O suor frio escorrendo na testa e o calafrio provocado pela tentativa inútil dos seus músculos de relaxarem sofrendo o choque tensional de toda a região do sistema nervoso de forma agravante.      O medo é predominante, a impaciência é constante, a hiperatividade acalma de forma errônea. Muita coisa está errada e nada faz sentido nessa droga.

Só sei que nada sei da vida.

   Eu não sei o que eu tenho feito para atrair tanta efemeridade. Prazer fugaz, amor de algumas horas, abraços ao vento. Eu quero alguém que tenha uma filosofia de vida parecida, alguém que acredite no que eu acredito para que eu possa me sentir compreendido, para que acreditemos juntos e mais forte.    Quero ser mais forte para dar mais força, empurrar e ser empurrado para frente. Eu não sei tudo que eu quero, gostaria de ser surpreendido até mudar de querer, mudar de gosto, amadurecer as ideias e crescer.

Meu desejo.

Não quero te invadir, tampouco ser evasivo. Não quero me prender às coisas que possam vir a acontecer de ruim. Não quero deixar de te encarar com um sorriso, nem mesmo de te fazer ficar vermelha de vergonha. Quero me espalhar em você, me misturar, sermos um só. Quero estar no nó que não desata por mais que a corda estique Quero calor, teu peito e sussurros pela manhã.

Mulheres.

   Eu vim aqui para falar das mulheres, fêmeas efêmeras, de passos passageiros e marcantes na carne, no sangue, no corpo e na alma. Mulheres que acalmam, que precedem a paz do paraíso nos milésimos que antecedem o gozo, a dança, o balé na cama, o adágio antes da pirueta.    Eu vim aqui falar de coxas que se abrem para receber amor e dar a vida ao mundo cão. Das peles macias,   dos cheiros doces, que lembram flores, que lembram frutas, que fazem salivar. Fazem da dor um grande prazer, da aspereza das paredes que roçam na carne nua às súbitas trocas de corações decadentes por outros mais ardentes.   Às atrozes, às algozes, às belas, às inteligentes, às mentes, os dentes, às fortes, aos seus pés, sempre.