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Mostrando postagens de agosto, 2021

ta bom

Quando eu morrer, quero uma festa. A vida já é parada demais, triste demais. Não quero nada de chororô. A esperança de uma morte boa é o que me resta. Quando eu morrer, quero uma festa com muita cor, comida e bebida. A vida é tão cinza, faminta e sóbria que A esperança de uma morte boa é o que me resta.

As cores do dia.

O dia nasceu amarelo, de luz,  adentrando as minhas retinas  me permitindo ver. Se escureceu conforme o amarelo  das cascas das bananas se mesclavam com, o preto normal,  de uma fruta madura. Se achou no marrom profundo do café, que mesmo emaranhado, no branco leite desnatado,  se fechava em tons mate. O céu azul radiante,  contemplava o verde das maritacas cantando aos montes, ainda pela manhã. No vermelhecer da tarde por entre as nuvens o Sol,  imponente gerador providencial da vida terrestre, ensaia sua partida, se despede em rasgos  alaranjados e rosados pelo horizonte e com a vindoura noite, um azul marinho abraça como uma redoma  a visão periférica que define o que nos rodeia.  As cores, elas se fundem com a alma sem nem ao menos termos consciência, mas pelo que as leis naturais nos permitem, já é de grande valia termos preservadas, todas elas em essência.

Considerações.

   A criação em tempo de ser uma obra-prima, aos olhos dos outros, é capaz de deflagrar, em ódio e inveja, o que na verdade, deveria ser visto como a salvação. O trabalho contra o tempo é de gerar constante insatisfação na inconstância da necessidade produtiva em contraposição com a vontade de produzir, que nada mais é que a criatividade em abundância aflorando no ser. Rês ser, enjaulado, encarcerado na habilidade das próprias mãos e na capacidade imersiva do pensar, do cérebro, das faculdade da alma, presa nos grilhões da dita evolução humana, ocaso da vida em comunhão.