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Mostrando postagens de abril, 2012

Não é uma história de amor entre a borboleta e a flor.

Desabafa em voz a flor, pensando estar sozinha: - Me abro para uma de cada vez. Me entrego até o fim, Toda a doçura se vai de mim. Não me importo com a beleza em si, contanto que me cheirem, que me toquem... É o suficiente para me fazer sorrir. Ouvindo isso a borboleta se aproxima roubando néctar e fala: - Bela! Mas que bela! Não concordo com o discurso, mas o mesmo não me interessa. Eu quero todas pra mim, ao mesmo tempo é ainda melhor, (gargalhou) sou uma peça! Eu sou assim. Eu coleciono cheiros, cores, sabores. Prefiro amar sem fim, muitos foram os meus amores. A minha vida é só prazer e sim, polinizo... sem querer, é a natureza do meu ser. E nesse momento, a flor ofendida não chora, porém derrama uma gota de orvalho no chão vermelho cor de amora. A borboleta, atônita, se retira a favor do vento para então não se cansar. Também dessa conquista sempre se lembrará, mas em respeito a flor não comemora.

Um sopro d'alma.

Eu preciso encontrar um amor de verdade. Que me deixe viver esse amor a vontade. Que não diga mentiras, mentiras de amor. E que me faça saber o quanto sou amado. Eu só quero no amor poder ser feliz E dividir esse amor com alguém, como eu sempre quis. Rezar pra que os céus abençoem esta união de duas almas que não suportam mais solidão.

Quando...

Quando a barba pinica, o sono não pinta, a noite é cinza e ninguém pra abraçar. Quando o tempo está feio, não há um ficheiro, as cartas na mesa, sem querer blefar. Quando o esporte é o cansaço, sem força no braço pra lançar a bola e tentar marcar. O jogo acabado por falta de tato, ou fato do acaso fadado ao fracasso e mesmo assim não ligar. Não querer vencer nem sempre é desistir. Deixar apenas correr o curso que tiver que seguir e não reclamar.